Crítica: Mulher-Maravilha



Olá leitores!
Ontem aconteceu a pré-estréia do filme solo da Mulher-Maravilha, foram anos esperando um filme de uma heroína de verdade, por isso, as expectativas eram altas. Já tivemos a presença da Mulher-Maravilha (Gal Gadot) em Batman Vs Superman: A Origem da Justiça, e agora chegou a vez de conhecer sua origem.

Sinopse

Antes de se tornar Mulher-Maravilha, ela era Diana, princesa das Amazonas, treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível. Criada em uma paradisíaca ilha afastada de tudo, Diana descobre por um piloto americano acidentado que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e, certa de que pode parar o conflito, decide deixar seu lar pela primeira vez. Travando uma guerra para acabar com todas guerras, Diana toma ciência do alcance de seus poderes e de sua verdadeira missão.

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O filme começa com Diana criança, e no comecinho já percebemos que ela tem o instinto de uma guerreira. Sua mãe, rainha Hipólita (Connie Nielsen), tem mutos motivos para não permitir que Diana treine e fique forte, mas a jovem não desiste fácil e começa um treinamento secreto com sua tia, Antíope (Robin Wright). Com o passar dos anos, Diana se torna uma Amazona forte, e durante o filme, vamos entender o motivo dela ser bem poderosa. 

A história do filme realmente começa, quando Steve Trevor (Chris Pine), chega e traz a Primeira Guerra Mundial para o contexto da narrativa. Diana está certa de que pode colocar um fim na Guerra, e junto com Steve, ela parte para Londres. 

O filme entrega muito bem as cenas de ação, se nos filmes anteriores da DC, as câmeras lentas não funcionaram, nesse filme é contrário. E por falar em outro filme da DC, eu tinha muitas dúvidas sobre o tom de Mulher-Maravilha, batia sempre aquela dúvida se seria sombrio como Batman Vs Superman: A Origem da Justiça, ou se veríamos aquelas piadinhas fora de hora dos filmes da Marvel. Mas Mulher-Maravilha encontrou seu próprio tom, é um filme pesado por se passar na Primeira Guerra Mundial, mas a inocência da Diana deixa alguns diálogos bem engraçados e não é nada forçado. As lutas bem coreografadas, dão uma certa leveza para a história, e o humor do filme é bem pontual.

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Steve e Diana juntos, possuem uma química forte e rendem cenas bem elaboradas, o que eu já esperava, afinal ele é o personagem que vai ligar ela com o que está acontecendo no mundo. E o melhor, Steve é um personagem bem construído, forte e determinado, mas ele não rouba a cena da Diana em nenhum momento. Em filmes onde a mulher é protagonista, sempre acontece de um personagem masculino aparecer e roubas a cena, mas nesse filme, todos os personagens tem o seu espaço, e nenhum diminui o outro. 

A narrativa do filme é simples, de fácil compreensão e possui uma conexão emocional muito grande. A história da Diana se desenvolve com muita naturalidade, não tem nada forçado no filme. Eu ouvi muitas pessoas comentando que o filme seria feminista, o que foi um erro. O filme é bem Girl Power, mas ele não cita o feminismo, apesar de se passar em uma época em que várias revoluções feministas estavam prestes a acontecer. Diana se depara com um mundo onde as mulheres não têm voz, e as regras socias direcionadas para elas, eram bem rigorosas. Mas Diana não luta para quebrá-las e nem menciona nada relacionado a isso, ela simplesmente usa seu poder e sua inteligencia para mostrar como o mundo é ignorante e ridículo nesse ponto.

E sobre o vilão do filme, apesar dele estar presente sempre na história, ele aparece realmente apenas no final do terceiro ato. E apesar de não ter me conectado tanto com ele, achei o discurso do personagem bem interessante. Ele tem um objetivo, não quer simplesmente acabar ou dominar a humanidade como muitos vilões por aí. No geral, o filme é muito bom e superou todos as minhas expectativas. Eu amei o filme, quando acabou me bateu um vazio, eu poderia ficar no cinema umas cinco horas assistindo a Gal Gadot como Mulher-Maravilha. 

Mulher- Maravilha é um filme com uma narrativa leve e cenas de ações bem trabalhadas. A heroína finalmente ganhou um filme que retrata seu verdadeiro poder, com uma história de origem forte e feminina. 


3 comentários:

  1. Adorei!
    Vou mais animada pro cinema.

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  2. É um maravilhoso filme, divertido e eu desfrutei muito. Sinceramente os filmes de ação não são o meu gênero preferido, mas devo reconhecer que Mulher Maravilha superou minhas expectativas, é uma história sobre sacrifício, empoderamento feminino e um sutil lembrete para nós, humanos, do que somos capazes de fazer uns com os outros. A Mulher Maravilha é meu favorita, é um dos melhores heróis da DC é legal! Adorei está história, por que além das cenas cheias de ação extrema e efeitos especiais, realmente teve um roteiro decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem. É impossível não se deixar levar pelo ritmo da historia. Eu recomendo muito e estou segura de que se converterá numa das minhas preferidas.

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